terça-feira, 21 de junho de 2011

Suécia é o melhor país para nascer e o pior é a Somália, diz relatório de ONG

Estudo da ONG Save the Children mostra abismo entre crianças pobres e ricas

A Suécia é o melhor país para nascer e o pior é a Somália, aponta um estudo elaborado pela ONG humanitária Save the Children, que avalia as condições de vida de crianças em 168 países.
A organização apresentou nesta terça-feira (21) em Madri, na Espanha, o “Mapa da Sobrevivência Infantil”, durante a entrega dos Prêmios Save the Children 2011, que teve entre os vencedores deste ano o arquiteto Norman Foster, o cantor Alejandro Sanz, a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson e a ativista Bianca Jagger.
O estudo foi elaborado com dados publicados pela ONU sobre mortalidade infantil, escolarização e assistência sanitária. Segundo a ONG, diariamente cerca de 22 mil crianças com menos de cinco anos morrem por causas que poderiam ser prevenidas, como falta de vacinas, assistência médica ou por fome.
Relatório mostra abismo entre ricos e pobres
O relatório mostra que, enquanto na Somália apenas uma em cada três crianças está matriculada na escola, quase 100% as crianças de países como França, Itália, Espanha e Suíça completam o ciclo do pré-escolar até o ensino médio.
Mas, segundo a porta-voz da entidade Maria Jesus Mohedano, os piores índices estão na parte de saúde.

 O contraste entre os primeiros e os últimos países da lista é dramático e deixa claro como é urgente a necessidade de acelerar os avanços em saúde, bem-estar, tanto das crianças quanto das mães.
Ela defendeu a obrigação de dar assistência sanitária às crianças, independentemente de onde vivam. Para isso, Maria Jesus propõe vacinar ao menos 90% das crianças que vivem em países pobres, construir 3,5 milhões de sanitários e aumentar o orçamento nos programas de saúde e educação dos países em vias de desenvolvimento. 

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